terça-feira, 17 de julho de 2012

DEVANEAR


          


      Estar de bem com a vida é muito bom, viver com limites, mas sempre com confiança naquilo que se faz. De fato, aqui o que estou fazendo é algo um tanto doentio, uma necessidade de escrever algo para eu próprio ler...             Pois bem, não vejo isso como algo ruim e sim como algo que constrói meios para o meu bem-estar.  O objetivo disso tudo é poder servir como um incentivo nos meus momentos remotos,  naquela necessidade de precisar escrever algo para agradar a si mesmo. 
  E tal intenção será muito importante num futuro breve, no qual estarei bombardeado de coisas e coisas para pensar e fazer.        
    Esse projeto de texto serve então para auxiliar nesses meus devaneios, já que não (...) com mais ninguém (...) minha dupla personalidade, manifestada às vezes. Como forma de você que um dia está lendo tal devaneio, entenda que não sou louco, mas sim fora do normal, procuro fazer as coisas de forma calculada e tranqüila...
 Loucura é um estado no qual ninguém consegue escapar e é por isso que escrevo desta forma, para, mais tarde, poder me tratar com palavras sem sentido, mas aconchegantes.        
    Afinal, ser louco é ser normal. No mundo em que vivemos, não há mais loucura, a própria psiquiatria trata os seus pacientes de acordo com o seu nível “loucural”, seja este alto ou não, e não mais pela normalidade.            Enfim, escrever é uma forma de me desvirtuar das coisas e de tudo, e de todos, embora só fale destes enquanto escrevo. 
 E no caso de meu blog, os verbos devanear e escrever são a mesma coisa.




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Deixo esse espaço por todos os meses em que deixei de escrever em meu blog.




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Enfim, era necessário esse desabafo, onde nas linhas a cima expus todos os motivos pelos quais deixei de escrever e de compartilhar devaneios, sejam estes cotidianos.






quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

SE EU TIVESSE UMA MÁQUINA DO TEMPO...

Se eu tivesse uma máquina do tempo, iria viajar para o passado. Voltaria, sem dúvida, para as décadas de 60, 70 e 80, por inúmeros motivos... Primeiramente, acho o "máximo" essa época, seja a música, as roupas, o modo de viver, tudo. Me imagino vestido com aquelas jaquetas de couro, as calças justas, o sapato, dirigindo um carro da moda  com os amigos sem custo, tipo o John Travolta "Nos embalos de Sábado a noite".
(Gostaria de ter nascido na década de sessenta, ter passado minha infância na década de 70 e a adolescência e a fase adulta na década de 80.)
Essas três décadas são marcadas pelas músicas e bandas que fizeram sucesso, The Beatles, Elvis Presley, Bee Gees, Michael Jackson, etc. Essa época também é marcada pelo som das discotecas, a Ditadura Militar e vários outros acontecimentos.
 O que alimenta essa minha "vontade" de viver nessas décadas são os filmes estadunidenses que retratam esse período, também, as músicas que mais fizeram sucesso no mundo inteiro e mais vários outros fatores. Mas existe um fator que eu exalto, que é a valorização das coisas... Como assim valorização das coisas? 
Nessa época, na qual meus pais viveram e também muitas pessoas, as coisas eram muito mais valorizadas. Existiam momentos muito mais marcantes, as pessoas que viveram nessa época possuem mais memórias, mais lembranças e sentem falta disso tudo. Antigamente, as crianças ficavam o ano inteiro esperando  para ganhar uma bicicleta e contavam os dias para poderem brincar na rua com os amiguinhos. Os adolescentes namoravam escondido e desfrutavam da adrenalina de ser jovem, tudo era mais difícil, um beijo era muito valorizado e o sexo então... Hoje em dia tu vai numa festa e vê muita gente "ficando" sem ao menos saber o nome.
Também, naquela época, os jovens iam para a escola e gostavam de estudar, se divertir  não precisando de maconha e nem drogas fortes, somente, a droga da liberdade. Eram poucas as televisões em casa, normalmente uma, sendo que as pessoas não se prendiam a essas coisas. As crianças gostavam de ficar na rua até tarde, os jovens namorando escondido e indo nas baladas e os adultos iam aos cinemas de rua. Andar de noite era bom e não tinha perigo, ao contrário de hoje. Muita coisa mudou...

 Não acho que vivo numa época ruim, mas creio que com o passar do ano a essência de muitas coisas se perderam. Hoje em dia, a palavra "valor" praticamente não existe. Os pais estão mimando os filhos ao invés de educar e isso não é algo que me agrade.
Enfim, torço para que meus filhos possam ter momentos marcantes na adolescência deles e que o conceito de "valor" possa ser recriado.








Porto Alegre na década de 60, por incrível que pareça não é um filme americano.


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

AS DIFERENTES INTERPRETAÇÕES * LOIRAS

Compartilhei essa tirinha, pois as vezes fico pensando na capacidade do ser humano de interpretar as coisas de diferentes formas. Isso pode ser uma coisa boa e também ruim. Algumas pessoas utilizam expressões ambíguas 
para causar a famosa "indireta", isso muito vezes pode acabar em uma briga ou em uma brincadeira. De fato, acho esse humor, como o da tirinha acima, um tanto inteligente e desprovido de polêmicas. 
Mas não é isso que eu queria falar. Essa tirinha me  faz levar a um outro assunto, as loiras. Muitas pessoas encaram a mulher loira como uma pessoa burra. Eu discordo disso, pois a loira não é burra, ela somente interpreta as coisas de uma maneira diferente das outras pessoas.  Acho inclusive que o FBI deveria investigá-las, quem sabe não temos uma grande arma nuclear aí? Tô brincando... Na parte do FBI é claro. Afinal, fazendo essas piadas, eles podem me rastrear e excluir o meu blog...
Mas de boa, acho que  ter a capacidade de interpretar as coisas de uma forma diferente das outras pessoas é uma dádiva e não "burrice". Na minha opinião, devemos apoiar as louras em suas teorias e não discriminá-las...   Para finalizar esse post foi deixar uma outra tirinha que se refere a um feito de uma loira:

Repare que a atitude dela não foi uma "burrice" propriamente dita, ela somente interpretou da sua forma. 

MORAL DA HISTÓRIA: Não devemos discriminar as loiras por serem burras, pois elas não são. Muito pelo contrário, elas possuem uma capacidade de interpretar as coisas de uma forma diferente. 
Não só as loiras, mas todos nós possuem uma capacidade individual de interpretar algo e isso não quer dizer que esteja certo ou errado.





Mas algumas loiras se puxam...




segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

AS COISAS INEXPLICÁVEIS DA PRAIA

Nesse  final de semana que passou, fui para a praia e nas minhas reflexões diárias pude notar as coisas inexplicáveis que na praia existem. Vim refletindo na viagem de volta e percebi as várias relíquias que o litoral gaúcho nos reserva. ( Ao me referir a "praia", estou me referindo ao nosso litoral. A denominação para os outros lugares é algo maior, como "Cidade Maravilhosa", "Ilha de Fernão de Noronha", etc.)
Fiquei na casa da praia da família da minha namorada, já havia ficado lá antes e já tinha percebido que era um lugar calmo. Um tranquilidade exagerada que faz com que a brisa que vem do mar nos inspire para esses pensamentos "malucos". De fato, no sábado a tarde, fomos visitar um casal amigo nosso que estava em uma praia a apenas alguns quilômetros da nossa. Ficamos a tarde com eles lá e tivemos a oportunidade de desfrutar do Buffet de Sorvete, que eu só vejo na praia, e também daqueles fliperamas com jogos muito antigos. 
Jogamos o famoso jogo do "carrinho" no qual se tem a direção, o acelerador, o freio, o câmbio e uma tela com um gráfico dos anos oitenta. Depois, decidimos apenas observar a estrutura do lugar. Poderia dizer que esse é a primeira relíquia da praia. A segunda, acho que é o buffet de sorvete, em Porto Alegre pode ser que exista, porém, é uma coisa muita rara... 
Mas acho que não existe coisa mais rara que nem o Crepe, ele é, sem dúvida, uma obra de arte da praia. Eu só consigo comer crepe no litoral; se você conhece um lugar que tenha crepe em Porto Alegre, por favor, me informe. Além do Crepe, existe o milho, não há coisa melhor do que comer um milho de praia com bastante sal e  margarina. Esse é o tipo de coisa que não se vê no calor infernal da capital, muito menos no frio...
Concluindo, acho que, embora, nós tenhamos um mar não muito favorável, nós precisamos agradecer a Deus por termos essas relíquias no nosso litoral. 
Se eu acho estranho algumas coisas da praia, imagina aquelas pessoas que moram na praia e veem visitar a Capital. De fato, acho que o nosso litoral parou no tempo em algumas coisas e eu acho isso muito "tri", que nem dizemos aqui no sul.
Me esqueci de mencionar os esportes da praia, que são: Taco, Frescobol, caminhadas noturnas pela praia, pescaria, entre outros. 
Concluo esse post com uma reflexão:  Devemos valorizar aquilo que temos, isto é, não dê bola para o nosso mar e sim para aquilo que o litoral nos oferece. Contudo, não deixe de visitar, pelo menos uma vez, as praias lá de cima. 

Nota: Ao me referir a Crepe, estou querendo dizer aqueles que são feitos na prensa e que se coloca o palitinho... E ao buffet de sorvete, me refiro a qualquer um que tiver na praia, não ao do Troppo Buono.








quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

TRILOGIA MILENIUM: Os homens que não amavam as mulheres

Terminei de ler hoje, o primeiro livro da Trilogia Milenium, escrita pelo escritor sueco Stieg Larrison. Essa trilogia foi lançada há alguns anos, mas me chamou a atenção agora, pois será lançado uma versão cinematográfica americanizada da história feita pelo diretor David Fincher. (Já existia uma versão cinematográfica sueca, lançada em 2009,pelo que vi, recebeu boas críticas.)
Mas falando do livro, é sem dúvida um jogo viciante que envolve o leitor. O título brasileiro é: "Os homens que não amavam as mulheres", que é o mais semelhante ao sueco. Já o título estadunidense é: "The Girl With the Dragon Tattoo", traduzindo: A garota com a tatuagem do Dragão, esse título se refere a uma das personagens da história, Lisbeth Salander, que possui essa tatuagem e que ao longo da história aparece cada vez mais. ( A narrativa possui uma riqueza na história que acaba sendo algo que não desanima o leitor, o livro contém 522 páginas que passam "voando")
O Jornalista Mikael Blomkvist é acusado de difamação após publicar um artigo sobre um grande empresário Hans-Erik Wennerström e  terá que cumprir três meses de prisão por esse processo. Com isso, ele recebe uma proposta de Henrik Vanger,  CEO aposentado da Corporação Vanger, sem saber que Vanger deu entrada em sua história pessoal e profissional, cuja,  a investigação das circunstâncias de Mikael foi realizada por Lisbeth Salander , uma jovem  incomum  que trabalha como  agente de vigilância na Milton Segurança. No acordo com Henrik, Mikael é prometido a uma recompensa financeira considerável e provas sólidas contra Wennerström, em troca teria que escrever a história da família Vanger. Henrik acredita que sua sobrinha, Harriet, foi assassinada por um membro da família há 36 anos, e passou os anos seguintes investigando o caso obsessivamente, mas não obteve sucesso. Harriet desapareceu quando quase todos os membros da família estavam presentes na ilha, devido a uma reunião. Mas, após um acidente de carro, a ilha de Hedeby ficou efetivamente sem nenhum acesso, criando um grande suspense sobre o desaparecimento de Harriet. A outra função de Mikael,  além de escrever a crônica, seria investigar esse caso que ocorreu a quase 40 anos...
Recomendo é claro, o livro. Contudo não vou deixar de ver essa incrível história no cinema. Só existe um problema com esse escritor, ele consegue cativar o leitor e o faz querer continuar essa Trilogia. A mim, pelo menos, conseguiu isso.
NOTA: A versão americanizada do filme estará  nas salas de cinema amanhã, dia 27, não vou perder... Mas se você quer ler a história, recomento que espere um pouco pelo filme. O filme tem como ator conhecido  Daniel Craig, que interpreta Mikael Blomkvist.




quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

UM DIA TENSO na VIDA DOS COLORADOS

Se você é colorado sabe do que eu estou falando. Hoje começa a disputa da pré-libertadores, o Internacional irá enfrentar o clube colombiano Once Caldas, no beira-rio. 
Acho que esse jogo vai ser emocionante não só porque define o ingresso na fase de grupos da libertadores, mas porque estão ocorrendo diversos acontecimentos nas dependências do Inter. A suposta saída do D'Alessandro fez com que aumentasse a tensão da torcida colorada e ainda,  se colocando na posição do jogador é muito complicado tu estrear na libertadores com um ritmo de início de pré-temporada. Ser jogador de futebol não deve ser fácil nessas horas, por isso que os clubes estão sempre preparando o psicológico dos jogadores, já com a concentração, com as palestras que eles assistem, etc. 
De fato, a frustração deve ser muito grande quando esses jogadores chegam em casa sabendo que não cumpriram o seu ideal dentro do campo. Analisando a situação do D'Alessandro, imagina se ele decidi ficar no Internacional antes da partida de hoje e o inter acaba perdendo. Não quero que isso aconteça, mas não podemos descartar a possibilidade. Contudo, acho que a situação desse ídolo irá se consolidar quando ele colocar os pés no gramado e perceber que aqui existe um amor muito grande por ele. (Esperamos que ele mude de ideia)
Enfim, acho que hoje a noite tudo pode dar certo. Que bom que acabou a nossa querida "história de amor" na torcida, afinal, devemos ir ao estádio para torcer e não para brigar. É uma pena que algumas pessoas pensam diferente de mim, mas acho que agora a situação está apaziguada. Espero um jogo emocionante e não tenho dúvida disso, afinal, ser colorado não é para qualquer um...


O ministério da Saúde adverte: Se você é colorado e sofre de problemas cardíacos troque de time imediatamente, torça para o Grêmio que é um time que não exige do seu coração, pois já saiu do ramo dos títulos há algum tempo; ou então para qualquer time do interior.  Pensando bem... Torça para o Grêmio, é mais seguro...


 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A IDADE DE SER FELIZ

É nesse ritmo que eu compartilho um texto de um autor desconhecido no qual nos faz refletir sobre
a Idade de sermos felizes. Se você decidiu ler essa postagem porque acha que existe uma idade para ser feliz, por favor feche-a imediatamente. De fato, estou compartilhando isso, porque muitas pessoas não sabem qual é o verdadeiro sentido da felicidade, elas acreditam que ser feliz é ser livre, contudo, a liberdade que elas exercem está envolta de muita escravidão e vícios. Liberdade é não se preocupar com o que os outros pensam e exercer aquilo que achamos de melhor proveito para nós.  Acima de tudo, como dizia nosso amigo Renato Russo, ter liberdade é ter disciplina nos nossos atos e ações. Ser disciplinado torna o ser humano livre.




A Idade de Ser Feliz

"Existe somente uma idade para a gente ser feliz, 
somente uma época na vida de cada pessoa 
em que é possível sonhar e fazer planos 
e ter energia bastante para realizá-las 
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos. 

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente 
e desfrutar tudo com toda intensidade 
sem medo, nem culpa de sentir prazer. 

Fase dourada em que a gente pode criar 
e recriar a vida, 
a nossa própria imagem e semelhança 
e vestir-se com todas as cores 
e experimentar todos os sabores 
e entregar-se a todos os amores 
sem preconceito nem pudor. 

Tempo de entusiasmo e coragem 
em que todo o desafio é mais um convite à luta 
que a gente enfrenta com toda disposição 
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, 
e quantas vezes for preciso. 

Essa idade tão fugaz na vida da gente 
chama-se PRESENTE 
e tem a duração do instante que passa." (Autor Desconhecido)





Somos felizes no presente, não no futuro e nem no passado. Se não aproveitamos o presente, não conseguimos ser felizes, porque afinal, as nossas boas lembranças vem de um presente que agora é passado.





"Ser livre e ser feliz em meio a tantas nuvens."


HOJE É UM DIA DECISIVO NA VIDA DE MUITAS PESSOAS...

Hoje sai o listão do vestibular da UFRGS. Cá estava eu pensando sobre o que se deve  passar na mente dessas pessoas que esperam tão ansiosamente por esse momento. Será que elas ficarão felizes ou ficarão tristes? Acho que esse é um dos momentos de maior tensão na vida de uma pessoa, pois, na maioria dos casos, essa pessoa batalha e estuda um ano inteiro para conseguir uma vaga na Universidade. 
De fato, fazer o vestibular e ter que esperar deve ser Foda, desculpe a expressão. Mas para aqueles que conseguem e têm fé acho que é válido o esforço. Afinal, a vida é feita de obstáculos e desafios e, sem dúvida, a vida profissional define o futuro do ser humano. Ter um ingresso para alcançar essa vida profissional, numa das melhores Universidades do Brasil, sem nenhum custo mensal é uma oportunidade única na qual somente alguns conseguem. É isso que torna a vida de um vestibulando tão tensa(...) 
Nesse ano, irei começar a desfrutar dessa vida. Estando no terceiro ano, não consigo me imaginar estudando num cursinho pré-vestibular e ficando 10 horas em casa decorando fórmulas, para no final fazer o vestibular. Na minha concepção isso está muito longe, que pena que não.
Me lembro do dia que o meu irmão mais velho olhou o listão dá UFRGS, em 2007 se eu não me engano. Ele estava nervoso, afinal, tinha passado um ano estudando e não sabia se tinha ido bem no vestibular. Ao terminar de tomar café ele subiu para ver o listão, procurou o seu nome e achou, naquele momento eu vi um elefante saindo das costas dele.
Estou me preparando para esse momento. Talvez eu me preocupe muito mais com o vestibular, já nesse ano, do que algumas pessoas que simplesmente fazem e vão mal. Não pretendo passar esse ano, não vejo a possibilidade disso, mas vejo a necessidade de ter uma experiência que me ajudará nos próximos. 
Muitas pessoas acabam o ensino médio e ficam felizes e deslumbradas, pois não terão mais aulas e agora se tornarão "adultas". Não acho errado essa felicidade, mas é muito mais difícil ficar sem a escola e estudar para o vestibular. 
Definiria uma palavra que acho decisiva na vida de um vestibulando: autonomia. Ser autônomo é a chave para uma pessoa se dar bem em vários momentos da vida. A determinação vem junto com a autonomia e a falta disso faz com que aumente os números de reprovados todos os anos no vestibular.




"Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida." Sócrates



quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

SIMPATIA EXAGERADA é FALSIDADE?

"A falsidade é susceptível de uma infinidade de combinações; mas a verdade só tem uma maneira de ser." Jean Jacques Rousseau.



Hoje vou falar sobre uma coisa que me intriga muito, a falsidade. Falar sobre falsidade abrange muitas coisas, pois a cada dia que se passa vivenciamos experiências diferentes. Acho que é muito complicado acusar uma pessoa de ser falsa, aliás, não podemos ter certeza de que ela está sendo falsa, mas podemos saber através dos outros...
Enfim, acho que existe um fator que determina a falsidade de muitas pessoas, a simpatia exagerada. Como assim simpatia exagerada? Aquelas pessoas que são ''queridinhas'' em todos os momentos, são sorridentes e o mundo é um mar de rosas(...) O mundo pode estar acabando lá fora, mas elas estarão sempre simpáticas e alegres. Contudo, quando nos distanciamos dessas pessoas, elas se tornam antipáticas e falam mal de nós. 
Infelizmente, hoje em dia, existem muitas pessoas assim. O problema é que muitos acreditam que ser muito queridinho com todo mundo é simplesmente ser simpático e amigo, eu discordo, pois o amigo de verdade é aquele que vai demonstrar os seus reais sentimentos de acordo com aquilo que ele tá passando. Ainda, o amigo de verdade vai te consolar  nos momentos difíceis. 
Mas da mesma forma que existem  pessoas que se utilizam da simpatia para serem falsas,  também existem aquelas que de fato são simpáticas. Essas são verdadeiras, portanto, nem sempre vão estar sorridentes e felizes mas vão fazer de tudo pra não demonstrar isso. Afinal, elas se importam com a gente. 
Existem muitos defeitos que fazem uma pessoa ser sem caráter, mas acho que o maior deles é a falsidade. Portanto, como dizia Francis Bacon, seja verdadeiro consigo mesmo e não seja falso com os outros.






















segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

DÉJÀ VU ou REPETIÇÃO DOS FATOS?

Era um sábado à tardinha, o pôr do sol estava lindo e eu e minha namorada estávamos com fome. Então, passamos perto de uma padaria e decidimos comprar algo para nos alimentarmos. Entramos e pedimos dois salgados e  uma bebida para acompanhar, esperamos alguns minutos até que veio o nosso pedido. ( NOTA: Eram aquelas padarias aonde tem u m lugar para sentar, melhor dizendo, era uma "Padaria Cafe".)
Passado um tempo, terminamos o nosso lanche e  continuamos sentados, pois estávamos cansados de caminhar. Ficamos conversando sobre diversos assuntos, falamos mal dos outros, rimos juntos enquanto o tempo ia passando. Então, entrou na padaria uma figura um tanto bizarra, um rapaz de meia idade, talvez 35 anos, obeso de uns 150 quilos com um cachorrinho. Não sei dizer qual era raça do animal, mas são desses bichos que se tu não cuidar tu mata eles com uma simples pisada. Digamos que era um Chihuahua. 
Esse rapaz que entrou, se dirigiu até o balcão da padaria e fez o seu pedido: um pastel de carne. Logo, ele se dirigiu com o seu cachorro até a porta da Padaria, pois não era permitido animais ali.  Então, ele ficou escorado na porta e comeu o seu pastel, ao terminar foi embora. 
Não foi uma cena que me chamou a atenção, pois ver um gordinho comendo um pastel  gorduroso com um Chihuahua não é nada agradável, portanto, eu desviei o olhar e continuei a conversar com minha namorada. Conversa vai, conversa vem... eu decidi  pagar a conta. Me levantei com a comanda, olhei para a porta da padaria e vi o gordinho na mesma posição, com o seu Chihuahua e o seu pastel gorduroso mordido exatamente aonde eu vira antes. Então,  disse para a minha namorada: - Acho que eu tive um Déjà Vu, o que não era nada estranho já que  sempre tenho. Ela, sendo mais esperta do que eu, respondeu: - Não foi um Déjà Vu, ele foi embora, depois voltou e agora tá comendo mais um pastel. 


NOTA: Não tenho nada contra os gordinhos, muito menos contra os Chihuahuas, mas sem dúvida essa foi uma das cenas mais bizarras que eu já tinha visto na minha vida. De fato, pareceu ser um Déjà Vu, pois o gordinho estava exatamente como antes. 


Pois é... a vida sempre está constantemente nos mostrando coisas estranhas!



sábado, 14 de janeiro de 2012

GOSTAR MUITO DE SI MESMO FAZ MAL?

Agora mesmo, eu estava no facebook olhando uma dessas páginas de humor e vi que nela tinha o significado de vários nomes. Imediatamente eu fui procurar o meu e o achei, li a sua descrição e me surpreendi porque de fato eu me identifiquei com aquilo... Nesse contexto, me veio uma reflexão sobre o quanto eu gosto de mim mesmo. Esse gostar não é pela aparência, acho que não tem como eu descrever, talvez seja pela segurança e a grande ambição que eu tenho, sei lá. Eu sendo uma pessoa muito perfeccionista, isso se torna mais forte ainda. (Ao alegar ser perfeccionista, eu corri pro dicionário para ver a definição dessa palavra e achei isso: PERFECCIONISTA: TENDÊNCIA EXAGERADA PARA ATINGIR A PERFEIÇÃO NA REALIZAÇÃO DE ALGO. CARACTERÍSTICA ESSENCIAL DAS PESSOAS SINCERAS E ORGANIZADAS.
Sim, eu sou assim!
Voltando a falar da mania de gostar tanto de mim, acho que todo mundo tem um pouco disso. Seja na escola, no trabalho, na vida pessoal, em algum momento da vida a gente vai se amar mais. E gostar de si mesmo é o primeiro passo para duas coisas: a autoestima e o egoísmo. Pelo menos é o que eu acho, porque eu sou assim e conheço pessoas assim. Enfim, gostar muito de si mesmo agrega uma coisa boa e um defeito. Mas pensando bem, será que ser egoísta é um defeito?
Quantas pessoas se preocupam ao máximo com os que estão a sua volta e não olham para si. Quero dizer, será que se conseguirmos se preocupar com os outros e ao mesmo tempo ser egoístas não conseguimos manter um equilíbrio? 
Não é nada bonito fazer tudo pelos outros,  assim como não é bonito só se preocupar com si próprio. É por isso que eu acho que se conseguimos dosar as duas coisas, eu não vejo problemas.
A definição de egoísmo diz que ser egoísta é se colocar sempre em primeiro lugar, mas todo mundo tem um pouco disso e como eu disse, ter um pouco  não faz mal. Além de possuir um pouquinho do egoísmo, devemos ser, acima de tudo, autoconfiantes nas nossas escolhas, sabendo que pra todas existe uma consequência.









domingo, 1 de janeiro de 2012

FINAL DE ANO MOLHADO

2011 acabou molhado pra mim... Na quarta-feira do dia 28, fui pra praia com minha família e cheguei de noite. Na quinta-feira, amanheceu um dia lindo na rua e eu pude tomar um banho de sol, de mar, de chuveiro, pude jogar bola, etc... Mas quando chegou sexta-feira, as coisas começaram a piorar. O dia amanheceu nublado e com um vento frio. Sendo assim, acabamos ficando em casa.
 Todos os anos, eu e minha família alugamos uma casa na praia Paraíso que é do lado de Torres. Então, na sexta de noite fomos a Torres passear. A cidade estava cheia, havia um vento frio e o tempo estava fechado. Até aí tudo bem... Mas quando amanheceu no sábado, o mundo estava desabando. Estava chovendo forte e essa chuva persistiu até as dez horas da noite do dia 31. Por sorte ela parou, mas ficamos exilados dentro de casa o dia inteirinho. 
Aproveitei a virada do ano sem chuva. Mas hoje de manhã quando acordei estava chovendo de novo. Desisti de ficar na praia... Eu e minha família fomos embora de tarde e, ainda, para completar, pegamos um grande congestionamento. 
Ao chegar em Porto Alegre, me deparei com a beleza do pôr-do-sol do Guaíba e com o vazio da capital. Fiquei feliz de estar em casa, mas triste por não poder ter aproveitado o bastante da praia. 
Vou ter que guardar para quarta-feira, aonde irei viajar pro Rio de Janeiro com a minha família...
Espero que tenha sol e tempo bom. Afinal, estamos em 2012, devemos aproveitar todos os momentos, pois nunca sabemos quando o mundo vai acabar... ( Tá, isso foi muito idiota) 
Enfim, não vejo motivo para chover, no atual momento...

O MONGE E O EXECUTIVO

Nos últimos 4 dias, li o livro "O Monge e o Executivo: uma história sobre a essência da liderança" e me fiz uma pergunta: - Por que ainda eu não o tinha lido? Tenho esse livro aqui na minha casa e nunca tinha parado para olhá-lo e, de fato, ele é um livro chamativo, pois são poucos os escritores que têm o dom de falar sobre a habilidade da liderança. Apesar de ser um livro de poucas páginas, cerca de 135, é um livro que tem uma tamanha complexidade de valores e coisas que podem nos tornar verdadeiros líderes. Acho que é um livro que trata da liderança como algo atingível no qual todos nós podemos ter. Liderar é uma habilidade que poucas pessoas conseguem, pois  exige muitas coisas, como: humildade, vontade, amor pelo próximo, saber ouvir os outros, ter respeito pelo próximo, etc.
Essa obra do escritor James C. Hunter me fez refletir sobre vários aspectos da minha liderança. Como assim minha liderança?   
Acho que a liderança faz parte da minha vida a mais ou menos uns 2 anos. Eu vindo de uma família católica, conheci um grupo de jovens da Igreja chamado Clj(Curso de Liderança Juvenil).Ele  lida com a liderança dentro da vida do jovem englobando toda a doutrina da religião católica de uma forma viável para este jovem. E no Clj, eu conheci o meu verdadeiro líder, Jesus Cristo.
Voltando a falar do livro, vou deixar uma breve sinopse sobre do que trata a história. Lembrando que, este livro me fez crescer muito como líder e isso é bom pra mim, pois terei que desempenhar muito esse papel neste ano de 2012, iniciado hoje. Enfim, eu obrigo a todas as pessoas, que fazem Clj, a lerem este livro. E recomendo a todas as outras, pois ele nos faz ir para frente.

Sinopse:
Leonard Hoffman, um famoso empresário que abandonou sua brilhante carreira para se tornar monge em um mosteiro beneditino, é o personagem central desta envolvente história criada por James C. Hunter para ensinar de forma clara e agradável os princípios fundamentais dos verdadeiros líderes. Se você tem dificuldade em fazer com que sua equipe dê o melhor de si no trabalho e gostaria de se relacionar melhor com sua família e seus amigos, vai encontrar  neste livro personagens, idéias e discussões que vão abrir um novo horizonte em sua forma de lidar com os outros. É impossível ler este livro sem sair transformado. O Monge e o Executivo é, sobretudo, uma lição sobre como se tornar uma pessoa melhor.(  O MONGE e o executivo. Disponível em:<http://www.sinopsedolivro.com/2008/03/sinopse-do-livro-o-monge-e-o-executivo.html> acesso em 01/12/12)