terça-feira, 17 de julho de 2012

DEVANEAR


          


      Estar de bem com a vida é muito bom, viver com limites, mas sempre com confiança naquilo que se faz. De fato, aqui o que estou fazendo é algo um tanto doentio, uma necessidade de escrever algo para eu próprio ler...             Pois bem, não vejo isso como algo ruim e sim como algo que constrói meios para o meu bem-estar.  O objetivo disso tudo é poder servir como um incentivo nos meus momentos remotos,  naquela necessidade de precisar escrever algo para agradar a si mesmo. 
  E tal intenção será muito importante num futuro breve, no qual estarei bombardeado de coisas e coisas para pensar e fazer.        
    Esse projeto de texto serve então para auxiliar nesses meus devaneios, já que não (...) com mais ninguém (...) minha dupla personalidade, manifestada às vezes. Como forma de você que um dia está lendo tal devaneio, entenda que não sou louco, mas sim fora do normal, procuro fazer as coisas de forma calculada e tranqüila...
 Loucura é um estado no qual ninguém consegue escapar e é por isso que escrevo desta forma, para, mais tarde, poder me tratar com palavras sem sentido, mas aconchegantes.        
    Afinal, ser louco é ser normal. No mundo em que vivemos, não há mais loucura, a própria psiquiatria trata os seus pacientes de acordo com o seu nível “loucural”, seja este alto ou não, e não mais pela normalidade.            Enfim, escrever é uma forma de me desvirtuar das coisas e de tudo, e de todos, embora só fale destes enquanto escrevo. 
 E no caso de meu blog, os verbos devanear e escrever são a mesma coisa.




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Deixo esse espaço por todos os meses em que deixei de escrever em meu blog.




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Enfim, era necessário esse desabafo, onde nas linhas a cima expus todos os motivos pelos quais deixei de escrever e de compartilhar devaneios, sejam estes cotidianos.






quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

SE EU TIVESSE UMA MÁQUINA DO TEMPO...

Se eu tivesse uma máquina do tempo, iria viajar para o passado. Voltaria, sem dúvida, para as décadas de 60, 70 e 80, por inúmeros motivos... Primeiramente, acho o "máximo" essa época, seja a música, as roupas, o modo de viver, tudo. Me imagino vestido com aquelas jaquetas de couro, as calças justas, o sapato, dirigindo um carro da moda  com os amigos sem custo, tipo o John Travolta "Nos embalos de Sábado a noite".
(Gostaria de ter nascido na década de sessenta, ter passado minha infância na década de 70 e a adolescência e a fase adulta na década de 80.)
Essas três décadas são marcadas pelas músicas e bandas que fizeram sucesso, The Beatles, Elvis Presley, Bee Gees, Michael Jackson, etc. Essa época também é marcada pelo som das discotecas, a Ditadura Militar e vários outros acontecimentos.
 O que alimenta essa minha "vontade" de viver nessas décadas são os filmes estadunidenses que retratam esse período, também, as músicas que mais fizeram sucesso no mundo inteiro e mais vários outros fatores. Mas existe um fator que eu exalto, que é a valorização das coisas... Como assim valorização das coisas? 
Nessa época, na qual meus pais viveram e também muitas pessoas, as coisas eram muito mais valorizadas. Existiam momentos muito mais marcantes, as pessoas que viveram nessa época possuem mais memórias, mais lembranças e sentem falta disso tudo. Antigamente, as crianças ficavam o ano inteiro esperando  para ganhar uma bicicleta e contavam os dias para poderem brincar na rua com os amiguinhos. Os adolescentes namoravam escondido e desfrutavam da adrenalina de ser jovem, tudo era mais difícil, um beijo era muito valorizado e o sexo então... Hoje em dia tu vai numa festa e vê muita gente "ficando" sem ao menos saber o nome.
Também, naquela época, os jovens iam para a escola e gostavam de estudar, se divertir  não precisando de maconha e nem drogas fortes, somente, a droga da liberdade. Eram poucas as televisões em casa, normalmente uma, sendo que as pessoas não se prendiam a essas coisas. As crianças gostavam de ficar na rua até tarde, os jovens namorando escondido e indo nas baladas e os adultos iam aos cinemas de rua. Andar de noite era bom e não tinha perigo, ao contrário de hoje. Muita coisa mudou...

 Não acho que vivo numa época ruim, mas creio que com o passar do ano a essência de muitas coisas se perderam. Hoje em dia, a palavra "valor" praticamente não existe. Os pais estão mimando os filhos ao invés de educar e isso não é algo que me agrade.
Enfim, torço para que meus filhos possam ter momentos marcantes na adolescência deles e que o conceito de "valor" possa ser recriado.








Porto Alegre na década de 60, por incrível que pareça não é um filme americano.


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

AS DIFERENTES INTERPRETAÇÕES * LOIRAS

Compartilhei essa tirinha, pois as vezes fico pensando na capacidade do ser humano de interpretar as coisas de diferentes formas. Isso pode ser uma coisa boa e também ruim. Algumas pessoas utilizam expressões ambíguas 
para causar a famosa "indireta", isso muito vezes pode acabar em uma briga ou em uma brincadeira. De fato, acho esse humor, como o da tirinha acima, um tanto inteligente e desprovido de polêmicas. 
Mas não é isso que eu queria falar. Essa tirinha me  faz levar a um outro assunto, as loiras. Muitas pessoas encaram a mulher loira como uma pessoa burra. Eu discordo disso, pois a loira não é burra, ela somente interpreta as coisas de uma maneira diferente das outras pessoas.  Acho inclusive que o FBI deveria investigá-las, quem sabe não temos uma grande arma nuclear aí? Tô brincando... Na parte do FBI é claro. Afinal, fazendo essas piadas, eles podem me rastrear e excluir o meu blog...
Mas de boa, acho que  ter a capacidade de interpretar as coisas de uma forma diferente das outras pessoas é uma dádiva e não "burrice". Na minha opinião, devemos apoiar as louras em suas teorias e não discriminá-las...   Para finalizar esse post foi deixar uma outra tirinha que se refere a um feito de uma loira:

Repare que a atitude dela não foi uma "burrice" propriamente dita, ela somente interpretou da sua forma. 

MORAL DA HISTÓRIA: Não devemos discriminar as loiras por serem burras, pois elas não são. Muito pelo contrário, elas possuem uma capacidade de interpretar as coisas de uma forma diferente. 
Não só as loiras, mas todos nós possuem uma capacidade individual de interpretar algo e isso não quer dizer que esteja certo ou errado.





Mas algumas loiras se puxam...




segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

AS COISAS INEXPLICÁVEIS DA PRAIA

Nesse  final de semana que passou, fui para a praia e nas minhas reflexões diárias pude notar as coisas inexplicáveis que na praia existem. Vim refletindo na viagem de volta e percebi as várias relíquias que o litoral gaúcho nos reserva. ( Ao me referir a "praia", estou me referindo ao nosso litoral. A denominação para os outros lugares é algo maior, como "Cidade Maravilhosa", "Ilha de Fernão de Noronha", etc.)
Fiquei na casa da praia da família da minha namorada, já havia ficado lá antes e já tinha percebido que era um lugar calmo. Um tranquilidade exagerada que faz com que a brisa que vem do mar nos inspire para esses pensamentos "malucos". De fato, no sábado a tarde, fomos visitar um casal amigo nosso que estava em uma praia a apenas alguns quilômetros da nossa. Ficamos a tarde com eles lá e tivemos a oportunidade de desfrutar do Buffet de Sorvete, que eu só vejo na praia, e também daqueles fliperamas com jogos muito antigos. 
Jogamos o famoso jogo do "carrinho" no qual se tem a direção, o acelerador, o freio, o câmbio e uma tela com um gráfico dos anos oitenta. Depois, decidimos apenas observar a estrutura do lugar. Poderia dizer que esse é a primeira relíquia da praia. A segunda, acho que é o buffet de sorvete, em Porto Alegre pode ser que exista, porém, é uma coisa muita rara... 
Mas acho que não existe coisa mais rara que nem o Crepe, ele é, sem dúvida, uma obra de arte da praia. Eu só consigo comer crepe no litoral; se você conhece um lugar que tenha crepe em Porto Alegre, por favor, me informe. Além do Crepe, existe o milho, não há coisa melhor do que comer um milho de praia com bastante sal e  margarina. Esse é o tipo de coisa que não se vê no calor infernal da capital, muito menos no frio...
Concluindo, acho que, embora, nós tenhamos um mar não muito favorável, nós precisamos agradecer a Deus por termos essas relíquias no nosso litoral. 
Se eu acho estranho algumas coisas da praia, imagina aquelas pessoas que moram na praia e veem visitar a Capital. De fato, acho que o nosso litoral parou no tempo em algumas coisas e eu acho isso muito "tri", que nem dizemos aqui no sul.
Me esqueci de mencionar os esportes da praia, que são: Taco, Frescobol, caminhadas noturnas pela praia, pescaria, entre outros. 
Concluo esse post com uma reflexão:  Devemos valorizar aquilo que temos, isto é, não dê bola para o nosso mar e sim para aquilo que o litoral nos oferece. Contudo, não deixe de visitar, pelo menos uma vez, as praias lá de cima. 

Nota: Ao me referir a Crepe, estou querendo dizer aqueles que são feitos na prensa e que se coloca o palitinho... E ao buffet de sorvete, me refiro a qualquer um que tiver na praia, não ao do Troppo Buono.








quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

TRILOGIA MILENIUM: Os homens que não amavam as mulheres

Terminei de ler hoje, o primeiro livro da Trilogia Milenium, escrita pelo escritor sueco Stieg Larrison. Essa trilogia foi lançada há alguns anos, mas me chamou a atenção agora, pois será lançado uma versão cinematográfica americanizada da história feita pelo diretor David Fincher. (Já existia uma versão cinematográfica sueca, lançada em 2009,pelo que vi, recebeu boas críticas.)
Mas falando do livro, é sem dúvida um jogo viciante que envolve o leitor. O título brasileiro é: "Os homens que não amavam as mulheres", que é o mais semelhante ao sueco. Já o título estadunidense é: "The Girl With the Dragon Tattoo", traduzindo: A garota com a tatuagem do Dragão, esse título se refere a uma das personagens da história, Lisbeth Salander, que possui essa tatuagem e que ao longo da história aparece cada vez mais. ( A narrativa possui uma riqueza na história que acaba sendo algo que não desanima o leitor, o livro contém 522 páginas que passam "voando")
O Jornalista Mikael Blomkvist é acusado de difamação após publicar um artigo sobre um grande empresário Hans-Erik Wennerström e  terá que cumprir três meses de prisão por esse processo. Com isso, ele recebe uma proposta de Henrik Vanger,  CEO aposentado da Corporação Vanger, sem saber que Vanger deu entrada em sua história pessoal e profissional, cuja,  a investigação das circunstâncias de Mikael foi realizada por Lisbeth Salander , uma jovem  incomum  que trabalha como  agente de vigilância na Milton Segurança. No acordo com Henrik, Mikael é prometido a uma recompensa financeira considerável e provas sólidas contra Wennerström, em troca teria que escrever a história da família Vanger. Henrik acredita que sua sobrinha, Harriet, foi assassinada por um membro da família há 36 anos, e passou os anos seguintes investigando o caso obsessivamente, mas não obteve sucesso. Harriet desapareceu quando quase todos os membros da família estavam presentes na ilha, devido a uma reunião. Mas, após um acidente de carro, a ilha de Hedeby ficou efetivamente sem nenhum acesso, criando um grande suspense sobre o desaparecimento de Harriet. A outra função de Mikael,  além de escrever a crônica, seria investigar esse caso que ocorreu a quase 40 anos...
Recomendo é claro, o livro. Contudo não vou deixar de ver essa incrível história no cinema. Só existe um problema com esse escritor, ele consegue cativar o leitor e o faz querer continuar essa Trilogia. A mim, pelo menos, conseguiu isso.
NOTA: A versão americanizada do filme estará  nas salas de cinema amanhã, dia 27, não vou perder... Mas se você quer ler a história, recomento que espere um pouco pelo filme. O filme tem como ator conhecido  Daniel Craig, que interpreta Mikael Blomkvist.




quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

UM DIA TENSO na VIDA DOS COLORADOS

Se você é colorado sabe do que eu estou falando. Hoje começa a disputa da pré-libertadores, o Internacional irá enfrentar o clube colombiano Once Caldas, no beira-rio. 
Acho que esse jogo vai ser emocionante não só porque define o ingresso na fase de grupos da libertadores, mas porque estão ocorrendo diversos acontecimentos nas dependências do Inter. A suposta saída do D'Alessandro fez com que aumentasse a tensão da torcida colorada e ainda,  se colocando na posição do jogador é muito complicado tu estrear na libertadores com um ritmo de início de pré-temporada. Ser jogador de futebol não deve ser fácil nessas horas, por isso que os clubes estão sempre preparando o psicológico dos jogadores, já com a concentração, com as palestras que eles assistem, etc. 
De fato, a frustração deve ser muito grande quando esses jogadores chegam em casa sabendo que não cumpriram o seu ideal dentro do campo. Analisando a situação do D'Alessandro, imagina se ele decidi ficar no Internacional antes da partida de hoje e o inter acaba perdendo. Não quero que isso aconteça, mas não podemos descartar a possibilidade. Contudo, acho que a situação desse ídolo irá se consolidar quando ele colocar os pés no gramado e perceber que aqui existe um amor muito grande por ele. (Esperamos que ele mude de ideia)
Enfim, acho que hoje a noite tudo pode dar certo. Que bom que acabou a nossa querida "história de amor" na torcida, afinal, devemos ir ao estádio para torcer e não para brigar. É uma pena que algumas pessoas pensam diferente de mim, mas acho que agora a situação está apaziguada. Espero um jogo emocionante e não tenho dúvida disso, afinal, ser colorado não é para qualquer um...


O ministério da Saúde adverte: Se você é colorado e sofre de problemas cardíacos troque de time imediatamente, torça para o Grêmio que é um time que não exige do seu coração, pois já saiu do ramo dos títulos há algum tempo; ou então para qualquer time do interior.  Pensando bem... Torça para o Grêmio, é mais seguro...